sábado, 30 de julho de 2011

A fazenda

De manhã ao acordar
Naquele lugar de infância
olho as serras vestidas de noiva.
É longe esse lugar...
O verde em frente amanhece molhado
o rio corre sem manifestações.
A ponte atravessa calada, as águas sujas
parece não querer ser notada.
Tudo é discreto, menos o canto dos passarinhos
acordando cedo para anunciar o dia antes da gente ver.
Em tempos chuvosos tudo tem outra roupagem.
Quisera eu estar aqui para sempre.

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