quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Rio Parauna - Vila Alexandre Mascarenhas - MG


Foto de Nanci Lacerda, que trouxe um pouquinho de água para mim.
Obrigada Nanci!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O terreiro daqui de casa tá parecendo um zoológico, um local para desabrigados.
Primeiro apareceu um casal de Jacus, depois um Tiu e por último um Tatu. A rima é só coincidência.
Eu fico bem impressionada, porque existe tanta burocracia para que a gente tenha o direito de cortar uma árvore no próprio quintal, e em volta da cidade são florestas e mais florestas de ...EUCALIPTO.
... Vou sair pelas redondezas recolhendo água de tudo quanto é "nascente", porque elas estão com os dias contados. Duas das que conhecia lá no pé da Serra da Piedade já desapareceram...pensei tristemente.
Mas voltando aos animais do terreiro, o Jacu num vôo pela cidade na madrugada de sábado, 31/10/09, por volta das 5:14 (horário de verão), colidiu com um fio de alta tensão. Daqui de casa eu ouvi o estouro e a luz se foi por mais de 5 horas. Jacu torrado estirado no chão.
Saldo: picolés e sorvetes derretidos, a população não se banhou pela manhã, máquinas de lavar não foram ligadas, donas de casa reclamando, um Jacu morto na rua e muitas chamadas para a CEMIG, esta empresa muito competente na arrecadação do dinheiro dos usuários, "energia" que a move.
Ninguém pensou na ave que vinha sobrevivendo de quintal em quintal como os sobreviventes que depois de uma tempestade ficam nos abrigos sem saber o que farão daí pra frente, sem o básico para continuar dignamente. Como morreu somente um deles, ficaram viúvo (a) e órfãos.
Eu, que tenho fama de adotar passarinhos abandonados ou caídos dos ninhos, não sei onde está vivendo o que restou desta família.
Ãh? Alguém falou em polícia florestal? Ibama?
Ah sim! Os primeiros às vezes eu os vejo passeando de carro por aí ou estacionados em algum local público exibindo uma carroceria cheia de gaiolas com pássaros silvestres, o segundo eu ouço falar deles no noticiário da TV de vez em quando.
Voltando aos bichos, o Tiu é solitário, se arrasta pelos quintais, com aquele rabão, que muitos dizem que serve pra bater na gente, daqui a pouco vira comida na panela de alguém e o Tatu, que só apareceu aqui em casa uma vez, já deve ter virado.
Ah! Esqueci de falar que aqui tem muitos macaquinhos e alguns esquilos...Por enquanto!

domingo, 1 de novembro de 2009

Praia de Maragogi - Maceió - Alagoas


Minha irmã Cláudia mergulhando. Setembro de 2009
Trouxe água desta praia para minha coleção.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cabo Frio - RJ

Foto de Cláudia Vieira.

domingo, 25 de outubro de 2009

Fazenda Caeté - Itauna - MG

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Rio Guanhães - Dores de Guanhães - MG


Dizem por lá que aqui será construída uma represa. Esperamos que não seja verdade. Olhem a mata a beira do rio...muita vida seria destruída!

Rio Guanhães - Dores de Guanhães - MG

Cachoeira da Guarda


Dores de Guanhães.

Cachoeira da Guarda


Esta cachoeira fica em Dores de Guanhães e é uma das muitas e maravilhosas que existem por lá.
Possui uma queda de 35 metros.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Rio Guanhães - Dores de Guanhães - MG


Aqui, grande parte do rio passa sob as pedras.

Cachoeira do Sereno - Dores de Guanhães - MG

Lagoa...Dores de Guanhães - MG

Clube Campestre Juca Vieira - Caeté - MG

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dores de Guanhães

Um córrego do Juca Vieira


Chovia muito neste dia! Quando estiou um pouco fui fazer esta foto do corregozinho, mansinho...suave...eu coleciono água da chuva também!
(Clube Camprestre Juca Vieira - Caeté - MG)

Pequenas Desgarradas

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Minha amiga Preta colhendo água na "Nascante do Caraça" - Dores de Guanhães - MG - dia 12/10/2009
Obrigada Preta.

Olha aí a Cachoeira do Capote!
Quero saber o poque desse nome.

Aqui, o meu amigo Ildeu Rodrigues, colhendo água na "Cachoeira do Capote" - Fazenda da Baixada - Limoeiro - Dores de Guanhães.
Agradeço a ele e a sua esposa Meire.
Guardei com carinho na coleção viu?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

TRAZENDO AGUA DA PARAÍBA

Esse é meu primo André, que recentemente esteve em Joao Pessoa, e tirou essa foto mostrando que aprisionou um "gulim" da água do mar da cidade, o nome dessa praia é "Praia de Tambau", essa também vai entrar para a minha coleção. Obrigado Dé

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Uma coleção:

Sou colecionadora de água, gostaria de um pouquinho de cada canto do mundo, mas é tanta burocracia...aí eu decidi guardar em vidrinhos, as águas do Brasil.

Comecei pela que corria miudinha lá na Babilônia, numas terras que herdei do meu pai. A razão mora numa atitude do meu vizinho, aliás, muito querido, que dividiu um laguinho em dois, com cerca de arame farpado. Quando vi aquilo, não entendi, ele dividiu a água? E a que foge por baixo do arame? De quem é? Saio correndo atrás dela, ou sai ele? Prendê-la...fiquei pensando nisso um tempo, infelizmente perdi as primeiras corredeiras que deveriam abrir o meu trabalho, mas peguei finalmente alguns mls das que vinham depois, doidas para correr atrás das fujonas. Prendi-as dentro do vidro então, não morreram, não viraram nuvens pra depois virar chuva, tão aqui em casa. Mas por onde andaram? Já poderiam ter corrido o mundo em forma líquida ou gasosa, e agora aqui, no vidrinho, provavelmente vivendo a ilusão de um dia se libertarem.

Lá onde nasceram, não sei em qual encarnação estavam, vieram piquititinhas, escorrendo pelo caminho que é delas (vigiadas de perto pela polícia florestal), caíram no laguinho, objeto das divagações dessa página e inspirador desse trabalho, passaram por um bom pedaço de brejo, onde moram toda sorte de apreciadores do lugar, e que a noite é sobrevoado e esplendidamente iluminado pelos vaga-lumes, e atravessaram vastas áreas de fazendas, até caírem no rio da cidade, e ganhar nome. Mas eu acho que elas ficam perdidas em sua própria identidade, já que a cada vez que deságuam em outro rio maior, mudam de nome.

Quero pedir a cada amigo que viaja pelo Brasil afora, de avião, carro, trem, cavalo ou de outra forma por mim desconhecida, me tragam um golinho de água, peguem-na em qualquer fonte natural, nunca em torneira, anotem o local, data e hora, assinem como colaboradores, e tragam-na pra mim.

Quem sabe um dia eu acabe recebendo aquelas que fugiram por debaixo da cerca?

Na parte destinada a fotos, aqui mesmo no meu Orkut, vocês podem visualizá-las numa foto muito “chic” feita por satélite.

Muito carinhosamente dei-lhes o nome de “Pequenas Desgarradas”.