domingo, 28 de dezembro de 2014

Ontem por dias...

Sempre achei dançar o melhor movimento do mundo. É tão bom , mas tão bom...que dancei ontem e o efeito durará por dias rsrsrs.
Foi um sábado que há muito tempo eu não tinha, e estou falando, pensando e escrevendo sobre ele, para garantir que sua lembrança permaneça para
eu rir mais do que o normal cada vez que lembrar dele, o meu normal é rir muito.
Em companhia de uma pessoa que fala menos que eu, isso é essencial, e que não chama pra ir embora quando a diversão começa de verdade, somado ao melhor sanfoneiro de Caeté e um violeiro que toca demais num lugar que combina com tudo isso.
Igual praia com águas transparentes e poucas pessoas, igual cerveja gelada num dia de sol quente, igual água de cachoeira te massageando,
igual pescar traíra no rio, igual visita de gente amada...
Ai que delícia!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Praga



E não chove...
Venta, sobe poeira,
junta nuvem,
mas não chove!

Já lavo a casa com sobras de água...
terreiro sempre lavei com água de roupa.
O cachorro carece de banho,
eu quero respirar ar com 80% de umidade.

O barulho lá fora parece pingo,
mas nada! É vento nas folhas de bananeira...
A meteorologia promete,
errado de novo.

Culpo os vizinhos pela falta,
sempre economizei água limpa,
não tenho que compartilhar essa falta.
Que chova só no meu quintal!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Receita para tirar carteira ou A evolução

Sabe o que fazer para passar naquele exame de habilitação que por mais que você saiba dirigir, você nunca consegue? É mais ou menos, quem é mãe sabe, igual a ir ao supermercado com uma criança de cinco anos, bem mimada. De repente ela vê qualquer coisa colorida na prateleira, e aquilo vira objeto de desejo, só que você levou a conta de comprar o sal pra temperar o almoço. E aí ela começa a gritar e espernear e você, que não vai dar um safanão naquele diabinho, na frente de testemunhas, começa a prometer coisas impossíveis para acalmá-lo e poder sair dali a salvo. Promete coisas que ele nem sonharia, nem você, coisas que jamais, em sã consciência, você daria. Então, vamos ao exame. Primeiro: faça tudo que jamais fará depois de passar por ele: - pare na parada obrigatória e conte até três, observação, pare antes do pare, de forma que consiga ver a placa com a ordem, depois vá se aproximando bem devagar do cruzamento olhando os retrovisores e olhe para os dois lados, não vem ninguém? Pode ir. Se já tirou carteira, apenas avance devagar, desde que não venha outro veículo. -Ao arrancar o carro, depois de ter feito tudo o que todos fazem, faça uma coisa diferente: coloque a cabeça pela janela e olhe para trás, não vem ninguém? Pode arrancar. Se já é habilitado, pode pular esta parte. Mesmo porque, se não tiver cuidado, pode perder a cabeça. -Tem que estacionar: baliza. Dê seta, coloque o braço inteiro para fora, como se estivesse pedindo calma a uma multidão, e espere isso do motorista que estiver atrás de você. Passe a marcha adequada, já tem os pontos marcados nos vidros do carro, é só segui-los. Pode sentar de lado, mantenha as duas mãos no volante, viu o meio fio no ponto B? Vire tudo, observe o C, volte as volantes duas vezes, pode se virar para a frente, primeira e acerte o carro. Já é motorista com carteira? Dê seta, caso se lembre, entre de ré na medica do possível, se não ficou bem estacionado: ligue o pisca alerta, assim você tira da consciência a metade da culpa de não ter aprendido direito, e ainda coloca o cara que encostar no seu carro numa situação difícil, afinal, o pisca estava ligado! -Se for fazer uma conversão, faça de segunda, depois de ter dado seta, não invada a contramão, mesmo que só caiba um carro no lugar. Os outros entrem sem seta mesmo e saiam onde quiser desde que não batam em ninguém que esteja vindo. -Reduza ao chegar ao quebra-molas, se um pedestre ameaçar passar, nesse caso é melhor ter certo poder de adivinhação, pare, sorria e permita, só então coloque a primeira marcha e suba suavemente, aquele degrau, feito isso, pode desenvolver o carro. Ah...mas se já conquistou a carteirinha, passe, dane-se o pedestre, o cara tem que saber que carro é mais forte que gente. Tem mais coisas, mas não estou recordando bem agora. E tem também a parte dos examinadores. Ah!!!...Esses homens muito bem vestidos, cheirosos e suaves (alguns)... entram no carro com um único objetivo: te DAR a carteira. Durante o percurso eles vão mudando de idéia: você não QUER a carteira. Te orientam, te criticam, eles só querem te ajudar... Mas você ali, pequenininho, ouvindo aquilo tudo sem poder protestar, ou podendo, mas correndo risco de afrontar a autoridade... Tem certeza que olhou bem os retrovisores, mas ele fala que não olhou... Colocou sua cabeça pra fora, mas ele não viu... Enfim, aquele homem fino, com aquela voz de radialista, simpático e brincalhão, às vezes até bonito, falando daquele jeito... Quando ele te manda voltar para o ponto de partida e fala com seu instrutor, não com você, que você, e de uma forma indireta o instrutor, tomaram pau, você já está convencido de que precisava mesmo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Meu Beija Flor

Já criei um beija flor, e digo, não é tarefa fácil. Falo isso por não ter a prática das asas, a rapidez das batidas, o apetite pela doçura das flores. Mas criei um filhotinho desse bicho delicado e veloz. Seu desjejum era mel na ponta do meu dedo, ele me esperava de biquinho para cima, eu era beija flor mãe. Minha irmã que é muito fã de São Francisco, talvez até reencarnação dele rsrsrs, um dia me pediu pra colocá-lo no ninho, coisa que eu fazia todos os dias sem dificuldade.. Me amolou tanto que deixei. Ô lástima! Talvez pra me dizer que eu era gente e beija flor era outra coisa, Deus empurrou ele pra dentro da casinha do cachorro bravo daqui de casa. O cachorro pisou nele com aquela patona, depois me encarou. Eu fiz menção de ir socorrer o pobrezinho, mas me faltou coragem. Ele abriu o biquinho para mim do jeito que fazia quando eu chegava com o mel no dedo. Me olhou muito profundamente...sumiu debaixo daquelas patas e eu, covardemente, não matei aquele cachorro que me encarava como se dissesse “ _Vem salvar o seu preferido!” Ô ódio, ô ousadia. Não achei o corpinho, não elaborei o luto. Até hoje choro quando lembro do meu beija florzinho. Nunca mais criei passarinho nem nada de asas. Salvei alguns que caíram dos ninhos daqui do telhado da minha varanda, mas sem criar vínculo.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

E dá-lhe Roda D'água rsrsrs...

E lá fomos nós de novo. Compensador! Só uma vez por ano encontramos esse pessoal d+. Foram vários prazeres: conhecer o menino mais encantador, Túlio. Rever a mais linda e sapeca menina, Júlia. Mas enquanto eles dormiam é que as atividades se tornavam mais interessantes para os adultos. As atrações foram muitas. Por exemplo na parte cultural tivemos um coral enooorme...Belinha. Cena: Cibele à beira da piscina aquecendo a voz. Dentro da água, mergulhado até o pescoço, Gustavo, o maestro, que regia o coral e ainda acrescentava instrumentos fantasmas. Platéia: Arlei, pra contar depois pra quem não viu acrescentando os gestos, Tiago obrigado a estar ali na estréia da amada, e eu lá na varanda bebendo e apreciando a performance de Gustavo. Enfim, durante o café do dia seguinte é que se pôde avaliar pelos comentários as atrações do dia anterior. A descrição de Arlei sobre o desempenho do maestro: "_Agora a flauta, tchan!!!!...O trompete, tchan...tchan..." A visão de Tiago acerca da apresentação da amada: "_Lindo amor!!! " Ótica de Gustavo: "_Como é difícil reger instrumentos e voz meu Deus!" Na versão de Belinha "_Eu descobri a minha voz gente!" Teve também uma outra atração. Não tão erudita. Uma releitura da Sauna Gay do programa Casseta e Planeta. Não me foi possível avaliar a atuação dos artistas já que não frequento saunas, mas pela cara das meninas que a tudo assistiram e pela admiração que tenho pelos atores, imagino que não mereçam menos que um 10. Contabilidade: total líquido consumido em 4 dias: 500 cervejas. Conclusão: Campanha de popularização em BH é pros fracos. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Brincadeiras a parte, todos maravilhosos!!!!!!!!!!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Enquanto isso...

Comecei a minha coleção de águas enquanto ainda fazia faculdade de Arte e hoje minha frustração me faz falar sobre a condição do educador aqui em Minas Gerais. É certo que educação não dá voto a ninguém, quem se preocupa com a educação quase sempre vai viver como voluntário. É velho também que governar pessoas "burras" é mais fácil. Mas isso é falta de caridade! É triste pro professor e será pro aluno num futuro bem próximo. A coisa funciona assim dentro de sala: Quando questionamos algum aluno sobre não fazer nada dentro de sala ele sempre me dá a seguinte resposta: "_Pra quê fessora, de qualquer jeito eu vou passar mesmo." E se por acaso me faltam com o respeito ou cometem alguma grosseria e eu peço que se retirem ou se encaminhem para a supervisão tenho como resposta: "Não vai dar nada pra mim mesmo..." Seguido de um dar de ombros irritante. É isso, não vão tomar bomba porque os governantes os querem fáceis de governar, são mais valiosos em seu estado bruto e "não vai dar nada pra eles" porque são crianças e adolescentes descrentes desde já na justiça. E também se os educadores ousarem muito contra eles, os "lindos" ameaçam dar queixa no Conselho Tutelar ou em outro lugar qualquer, e como dizia minha avó "_com desculpa da má palavra..." vai dar ferro é pra gente. E assim se vai levando o ano letivo, sabendo que temos que nos esforçar até o fim pra colocar alguma coisa na cabeça dos alunos, pra todo o nosso investimento em tempo e aperfeiçoamento não nos frustrar ainda mais. Fazendo às vezes papel de pais, porque alguns destes também já perderam a esperança no rebento e no sistema, sem falar que podem ser agredidos pelos próprios filhos se pegarem muito no seu pé e sem poder contar com a lei, já que esta no Brasil protege mais os criminosos do que os trabalhadores. Vou dizer uma coisa, antigamente nossos pais nos obrigavam a ajudar em seus serviços, nos davam umas boas correiadas ou mais que isso se julgassem necessário, não tinha Conselho tutelar pra nos defender, e nossos pais criaram pessoas, gente de verdade. Hoje com tanto aparato legal, os adolescentes estão perdidos e mais perdidos e "fodidos" (idem ao perdão da má palavra)estão os pais que ousarem lhes dar algum serviço para fazer. Vão ser taxados de exploradores de menores. E se derem uma correiada? Bom, se não for severamente devolvido qualquer "corretivo", a lei tratará de "ensinar" a esses pais a criarem seus filhos corretamente. Então nada de trabalho, nada de corretivo. Deixe seu filho espancar o colega dele, assim a coisa fica entre menores. E entre eles tudo é "podido".

segunda-feira, 21 de maio de 2012